História da Psicologia 

     

    A psicologia antes de 1879 fazia parte da filosofia, ou seja, era uma psicologia pré-cientifica, o seu objecto de estudo era a alma/mente. Eram os filósofos que estudavam a alma através das emoções, sentimentos (manifestações que hoje chamamos de processos mentais), estudando-as através de discussões, tendo como único método o raciocínio dedutivo e as leis da lógica, deixando de lado os métodos empíricos.

    Depois de 1879 a psicologia passou a ser ciência experimental com a construção de um laboratório por Wilhelm Wundt. Ciência essa que era constituída por teorias submetidas a testes empíricos e formados mediante métodos que valorizam a experiência e a observação.

    Das reflexões da filosofia e do desenvolvimento da filosofia emerge a consciência como o primeiro objecto de estudo da nova ciência. A psicologia afirma-se progressivamente adoptando o modelo científico dominante, o positivismo. Deste ponto de vista, o comportamento surge como um objecto adequado, uma vez que é possível de ser observado, medido e quantificado. O desenvolvimento tecnológico da cibernética e da informática, nos anos 60 e das neurociências nos anos 80, contribuíram para a emergência de um novo objecto, a mente.

    A psicologia surgiu de três linhas de investigação: uma linha experimental, na qual a mente geral, adulta e normal foi estudada a partir dos elementos básicos da consciência. Uma linha clínica, na qual as mentes patológicas e infantil foram estudadas a partir das suas perturbações e imaturidade. E uma linha empírica, na qual a mente foi estudada nas suas diferenças a partir de capacidades específicas.

    A psicologia desenvolveu-se numa relação do contexto com as mentalidades, as ideias predominantes e as metodologias disponíveis, em tempos e espaços diferentes.